Por que Deus permite que as mães se vão embora?
Mãe não tem limite.
É tempo sem hora,
luz que não apaga quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido na pele enrugada.
água pura, ar puro, puro pensamento.
Morrer, acontece com o que é breve
e passa sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é a eternidade.
Por que Deus se lembra (mistério profundo)
de tirá-la um dia?...
Fosse eu rei do mundo,
baixava uma lei:
"Mãe, não morre nunca.
Mãe ficará sempre junto de seu filho.
E ele, velho embora,
Será pequenino feito grão de milho"
Carlos Drummond de Andrade
Mãe não tem limite.
É tempo sem hora,
luz que não apaga quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido na pele enrugada.
água pura, ar puro, puro pensamento.
Morrer, acontece com o que é breve
e passa sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é a eternidade.
Por que Deus se lembra (mistério profundo)
de tirá-la um dia?...
Fosse eu rei do mundo,
baixava uma lei:
"Mãe, não morre nunca.
Mãe ficará sempre junto de seu filho.
E ele, velho embora,
Será pequenino feito grão de milho"
Carlos Drummond de Andrade
9 comentários:
Olá Luna, mais um belo poema do Drummond. Obrigdo pela visita.
Uma ótima semana.
beijos
João Costa Filho
Espelhodesombras
Que belo poema a esse Ser que é Mãe...
Beijito
http://olharindiscreto.blogs.sapo.pt/
Parece-me parado este blog... ou será descanso prolongado?
Beijinho
Obrigado!
Que sou mãe e tenho mãe!
Muito, muito obrigado!
Bjs de Luz*
Bom resto de semana. :)
Bjs de Luz*
Este Senhor era mesmo um Senhor!
:D
Adoro borboletas!
Bom resto de semana.
Bjs de Luz*
Ola Luna,
Quando actualizas o estaminé?
Bjos e bom f-d-s!
E assim, somos para elas
e o que elas são pra nós...
nosso grazinho de milho...
Lindo Drummond!!!!!
Beijos
Luna
O belo da poesia está em saber iludir a realidade, com tão bem o faz neste poema o CDdeAndrade.
Bjo
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