domingo, 4 de maio de 2008

Mãe

PARA SEMPRE
às mães...


Por que Deus permite que as mães se vão embora?
Mãe não tem limite.
É tempo sem hora,
luz que não apaga quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido na pele enrugada.
água pura, ar puro, puro pensamento.
Morrer, acontece com o que é breve
e passa sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é a eternidade.
Por que Deus se lembra (mistério profundo)
de tirá-la um dia?...
Fosse eu rei do mundo,
baixava uma lei:
"Mãe, não morre nunca.
Mãe ficará sempre junto de seu filho.
E ele, velho embora,
Será pequenino feito grão de milho"

Carlos Drummond de Andrade

9 comentários:

jcosfil disse...

Olá Luna, mais um belo poema do Drummond. Obrigdo pela visita.
Uma ótima semana.
beijos
João Costa Filho
Espelhodesombras

Cöllybry disse...

Que belo poema a esse Ser que é Mãe...

Beijito


http://olharindiscreto.blogs.sapo.pt/

Anônimo disse...

Parece-me parado este blog... ou será descanso prolongado?

Beijinho

MoonLight disse...

Obrigado!
Que sou mãe e tenho mãe!
Muito, muito obrigado!
Bjs de Luz*

MoonLight disse...

Bom resto de semana. :)
Bjs de Luz*

MoonLight disse...

Este Senhor era mesmo um Senhor!
:D
Adoro borboletas!
Bom resto de semana.
Bjs de Luz*

JOTA ENE ✔ disse...

Ola Luna,

Quando actualizas o estaminé?

Bjos e bom f-d-s!

ausenda hilário disse...

E assim, somos para elas
e o que elas são pra nós...
nosso grazinho de milho...

Lindo Drummond!!!!!

Beijos

josé manangão disse...

Luna
O belo da poesia está em saber iludir a realidade, com tão bem o faz neste poema o CDdeAndrade.
Bjo